19 ago 2013 | Notícia | Escrito por: Redação | Compartilhe
Com a nova sistemática para apreciação dos vetos presidenciais, o Congresso retoma o poder de decisão e obriga o presidente da República a conviver com a constante possibilidade de votação, e eventual derrota, dos seus vetos. Somente nos últimos dez anos, o Congresso acumulou um estoque de mais de três mil vetos presidenciais sem apreciação pelos deputados e senadores, que ontem comemoraram a mudança.
O Orçamento Impositivo, por sua vez, obriga o Executivo federal a pagar as emendas parlamentares individuais apresentadas ao Orçamento da União.
Em geral, as emendas parlamentares incluem no Orçamento despesas para obras de interesse local dos deputados e senadores, em estados e municípios onde possuem bases eleitorais. Em momentos de ajuste fiscal, no entanto, em que o governo faz economia para pagar juros da dívida pública (o chamado superavit primário), um dos alvos preferenciais de cortes são as emendas, que acabam retidas pelo Ministério do Planejamento.
Pelo texto do orçamento impositivo, o conjunto de emendas individuais dos congressistas não poderá ultrapassar 1% da receita corrente líquida do ano anterior. Se a regra já estivesse valendo, cada congressista teria direito a indicar R$ 10,4 milhões à peça orçamentária com base na receita corrente de 2012.